quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

-Joguemos o coração dela lá em cima?
-Que coração?
-Esse que ela segura nas mãos.
-Não, vou guardar seu coração comigo...

E então beija meus lábios sem nem saber quão verdadeira é essa afirmação.

domingo, 16 de dezembro de 2012

-Eu poderia ficar aqui o dia inteiro.

Deixa disso menina. Deixa ir esse medo de felicidade. E sim agarra-a forte, abraça-a, deixa-a encher-te e consumir toda a angustia.

Onde está a felicidade? É no sorriso de criança que fez arte? É na respiração acelerada? Ou ainda naquela barba macia roçando o seu pescoço? É em tudo isso. É nos beijos de até amanhã, é na naturalidade com que a abraça e a olha como se já se conhecessem há anos.

Deixa de medo menina, e vai viver, e vai amar, assim como tem que ser, assim no gerúndio mesmo...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


E é isso. Decidira que não deixaria a rejeição imaginária impedi-la de tentar. E disse, é claro que depois de quase desistir milhares de vezes e de sentir as palavras chegando à boca com a aparente necessidade de um mapa:

-Hipoteticamente, se eu te chamasse pra sair, você iria?

O medo paralisou-a por um segundo. Arrependia-se da própria coragem. E se estivesse abrindo uma porta a qual não devesse abrir? E se ele dissesse com um sorriso triste no rosto que sentia muito, mas que ela não fazia o seu tipo. Todo um turbilhão de ideias e pavor inundando-a de cima a baixo. O coração quase se fazia ouvir mesmo estando eles em um show de rock. Contudo a resposta foi rápida e indolor:

-Vamos!

Tão rápida e indolor que ela não pôde deixar de perguntar se ele entendia as intenções daquela pergunta. 

-Com certeza!- ele respondeu.

Os próximos segundos nem precisariam ser narrados. Foi apenas a continuação lógica e esperada daquela breve porém expressiva conversa.


E a noite foi realmente boa. As mãos dele na cintura dela meio incertas se podiam estar lá. As dela nos braços dele pra tranquiliza-lo de que podiam. E o estomago cheio... de borboletas...

O problema das boas noites é que elas acabam. E esta acabou tão rápido.

domingo, 3 de junho de 2012

Traiçoeiro


Perdi-me ao te encontrar
Tracei nossa estrada
E tu, traçou a mim
E a vida continua
Lembrada nas fotografias resumidas pelas traças.

terça-feira, 1 de maio de 2012

-Me deixe descer, por favor.


Descer deste pedestal no qual me coloca insistentemente. Não precisa explicar, pois sei como algumas vezes sentimos que é preferível idealizar, que ver realmente quem nos circunda.


Deixe-me adivinhar: sou uma garota de coração partido, cercada pelas pessoas erradas, mas que se te desse uma chance de mostrar como o mundo pode ser bonito, então enfim, eu estaria bem. Não quer me fazer esquecer, quer me mostrar uma nova realidade. Como soa familiar tudo isso...

A verdade, meu amigo, é que meu coração nem está tão partido assim. Nem as pessoas ao meu redor são tão más, são apenas pessoas com seus defeitos e histórias. Cabe ainda ressaltar que nem eu sou tão honrada quanto acredita. Fiz as escolhas erradas conscientemente, e goste ou não, não me arrependo delas. Faria de novo, se quer saber.

Devo confessar, ou repetir mais uma vez, que não te amo. Que você não me atrai. Pare de acreditar nesse final Hollywoodiano, no qual perceberei finalmente que é o homem da minha vida. Se em tanto tempo não o fiz, desacredito que o farei agora. Se me conhece, sabe bem que não faço jogos, e nem digo não, quando o resto de mim grita sim. Se não te beijo é porque não quero. E não vou voltar lá fora apenas pra reviver suas esperanças.

Guarde as palavras bonitas pra alguém que as queira. Digo isso honestamente pela amizade que temos. 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Não se deliberam sentimentos; ama-se ou aborrece-se, conforme o coração quer."

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cale-se

Ah suas palavras doces... guarde-as pra si mesmo, por favor. Me desculpe se a mim não dizem nada. Se ainda que confie em você, não confio e nem gosto delas. Esperas demais de mim. Escolhi a ele naquela noite, e sei que isto te incomodou. Escolhi, ainda que não estivesse sóbria, conscientemente. Ele eu não poderia magoar, decepcionar. Nenhuma de minhas palavras o incomodaria. Eu não pude escolher a ti, pois que isto envolve demasiada complexidade. Você só queria me fazer bem, mas já não me disseram isso antes?
Quisera eu ter mantido o coração, a esperança e a crença em promessas. Mas nem as tuas, querido, significam coisa alguma.
Queres me fazer bem? Talvez o simples prazer me leve ao esquecimento. Cale a boca, e use-a a beijar a minha, meu pescoço, meus seios. Eu não quero pensar. Eu não quero palavras. Guarde-as pra você, e dê a mim aquilo em que posso acreditar. Sua rigidez me será um elogio. Suas palavras não me serão nada.

segunda-feira, 26 de março de 2012

You transformed me into you. Just to find out, that neither you stands your hipocrisy...

quinta-feira, 8 de março de 2012

Gostaria de ter podido juntar forças e recusar aquele abraço. E recuar das tuas palavras. E dizer como não mereço o teu parabenizar. 

Eu julguei-o muito facilmente por este ato. Inglório, torpe. Talvez nem deixe de ser, apenas porque o cometi também. Mas ao menos deixo de culpa-lo cheia de ignorância como fiz antes. Todo o resto ainda o torna desprezível, mas não este ato. E essa consciência não me fará voltar, não mudará nada.
 
Se me dirigir a palavra novamente, hei de sangrar-lhe o nariz e tirar-lhe o ar dos pulmões. E enfim socar-lhe os rins. Não é o suficiente, considerando o que me fez, mas matá-lo tiraria também o seu sofrimento. Não serei eu a fazê-lo. O merece mais que eu.

O ciclo completou-se, o sino deu as doze badaladas, e a carruagem transformou-se em abobora. Hei de acostumar-me com a ausência de finais felizes.

domingo, 4 de março de 2012

[...] Dizem, e eu não tenho dúvidas, que acreditamos no que quisermos. O problema é que não sei se prefiro vê-lo como cínico, ou como covarde. Mentiu pra mim, ou apenas fugiu? Pra que me incomodar com isso agora? Deve ser a febre a me infernizar. Quem dera fosse alta a ponto de delírio, mas não tenho essa sorte...

sábado, 3 de março de 2012

E vem dizer tal blasfêmia bem a mim? 
Hipocrisia já não me basta. Se me fosse oferecido, escolheria o caminho socialmente condenável, mas já não me oferece nada. Ao inferno você e sua amnésia. Escolheria, sem nunca julgar qualquer um por tal ato. E você, cale-se, que já não o supera em nada. 
E calo-me aqui, que de você também já não espero nada.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Entardecer

Não, não consigo desama-lo. Consigo quando muito decepcionar-me quando quebra as promessas que não fez. Quando omite novamente as lagrimas que não chorou. Quando sorri escondendo todos os sonhos e amores que não sentiu. 

Consigo detestar-me quando me faz quebrar as promessas que fiz. Quando me faz omitir as lagrimas que me desabaram. Quando me faz sorrir e esconder os sonhos com você, e o amor que ainda sinto.

Sim, eras tu o mal-feitor. E mesmo que não o sejas dessa vez, aprendi a pensar que o foste. Que o é sempre. Talvez se não for tão bom pra mim, eu consiga deixar de lembrar, de querer.

-Ei, quando sair pode acender a luz? Já está escurecendo demais, e sabe que tenho medo do escuro.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Talvez tenha sido apenas a surpresa de constatar que sentiu-se um tanto quanto desprestigiada por não ter sabido mudá-lo, e agora ele o faz sem você.

Ah, as janelas de alguém literalmente fechadas, aprisionando-a e transformando em noites todos aqueles dias. Esse alguém que ainda espera e suporta o que você já deixou ir, ainda que superficialmente. Carrega-se vazia, porém pesada. Passos curtos, quando gostaria de correr. Passos errantes que querem voltar, são sufocados nessa tirania. Pensa-se racionalmente com o coração? Não há mais coração, apenas aquele que bombeia sangue.

-Desista e fuja enquanto ainda pode!

Mas você não pode, pois está presa. Poderá um dia? Poderei eu? Sem mentiras nem autocontrole excessivos. Sem ter de reprimir minhas lembranças por estas me afundarem. Viver sem medo de mim, que sonho...

Olhou-se nos olhos dele como eu já olhei também. Amou-o muito, eu bem sei. Sentiu-se escolhida, ouviu e reconheceu um coração. Sentiu-se até um tanto honrada por estar ali. Encontrou naquele ser que outrora considerou medíocre surpresas indescritíveis. 

Está incerta, não sabe se esse é o certo a se fazer no momento. E é aí que as histórias se divergem. Mesmo quando acreditava que o tinha, ainda sabia deseja-lo da mesma forma. E você não. Sinto um certo egoismo dessa oportunidade dada à alguém que não a merece, que não lhe dá o correto valor.

Pessoas caladas por tempo demais, fechadas por natureza, quando falam, falam muito. Tive minha dose e você procura a sua. É agradável, devo dizer. Assustador, às vezes, mas agradável. E então torna-se responsável por aquela alma, você querendo ou não. É o preço.

Ainda que você o tenha possuído, o fim convergiu-se. Um certo afastamento espiritual e desapontamento. Mas o que deve ser considerado mais danoso? Viver pra descobrir uma mentira e magoar-se? Ou morrer com uma boa imagem? Não sei, feliz ou infelizmente não pude saber, nem ela contar. Não se vive os dois...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Um copo inacabado de vinho, uma casa velha, um incêndio. E a janela sempre aberta, sempre.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cheiro de roupa lavada, cloro, amaciante. Calor inebriante que espalha odores pelo concreto de sua alma, mas que não acalma-a, não a deixa dormir, nem acordar tampouco. Fica zonza e sonolenta. Não consegue pensar e nem esquecer. Briga, grita, o rosto se avermelha e perde a razão. E o cheiro do alcool já lhe chama, mesmo ela sabendo que não há odor algum...

Umidade desconfortável que lembra daqueles sonhos afogados, submersos em nitrogênio para não serem deteriorados. Mas que importa, não são esquecidos nem vividos. São memórias desagradáveis. Começam bem, é verdade, mas o fim é sempre deplorável... 

Se levanta e vai, homem, nada te impediu da última vez.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Padeci por ignorar que a estrada não tinha saídas. Porém se antes encolhi-me, hoje escolho-me.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Juntam-se lembranças

Estive lembrando de um dia de quando eu era criança. Estávamos no parquinho onde passávamos a maior parte do tempo já que as aulas em si eram o intervalo, uma interrupção de nossa hora de brincar. Lembro que estávamos eu e um garotinho qualquer, de quem não recordo o nome e nem se eramos amigos ou não, andando numa mureta em círculos, mais precisamente em quadriláteros, mas isso não vem ao caso. Andávamos simplesmente, talvez numa forma de mostrar nossa destreza e equilíbrio, já que no auge dos meus 5 anos, aquilo deveria ser como caminhar na muralha da China. E de repente, este menino vira-se pra mim e me chuta o estômago. Lembro-me de não entender nada e até de ter me passado pela cabeça o pensamento: "De onde veio isso? O que foi que eu fiz?"

Você pra mim foi como este menino. Não me lembro bem se fomos realmente amigos ou não. Mas ignorando o que eramos, caminhávamos juntos numa corda bamba, provando nosso equilíbrio ou falta dele. E a sensação que me trouxe mais tarde foi bem parecida com ser socado no estômago. Dói, e você tenta gritar por ajuda, e você tenta correr, e tenta se defender disso de alguma forma, mas não consegue. Não consegue nem respirar e nem pensar direito.

Enfim, estou apenas esperando que esta sensação passe, e que possa entrar ar de volta aos meus pulmões.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ou talvez eu apenas queira um destino que não é o meu. Por fim foco num futuro que depende apenas de mim. Que não dependa de amigos que se vão, histórias mal explicadas, mentiras bem ensaiadas, gargantas e almas secas, e corações outrora esperançosos, partidos. 

domingo, 29 de janeiro de 2012

Perdoe-me pelos meus afagos bem intencionados e mal dirigidos. E pelos sorrisos digeridos e amargura intragável...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Adeus

É engraçado que tenhas me feito confiante, sabe? Não sei bem porque, mas deve estar relacionado a esse teu efeito em mim de querer discordar de ti até sobre que horas são. Posso ser covarde por não ter te dito todas as vezes que discordei, mas minha covardia não te faz mais valente.

Não direi que mentiu em todos os momentos, contudo as vezes em que foi sincero já não cobrem mais as vezes em que não foi. O fato de eu saber hoje que certos atos teus não te tornam um ser fraco e desprezível, não te fazem mais forte e nem me mostram que essa luta vale a pena. Essa já acabou. Já tenho erguida minha bandeira branca, e não te atrevas a vir tira-la de mim.

Me desculpem por minha teimosia queridos amigos, eu apenas precisava perceber sozinha. Não adianta dizer à uma mula que ande. Isso só a empacará no caminho. Ela irá, eu irei, eu fui quando me senti pronta. E nenhuma palavra anterior fez ou faria efeito algum. 

 Nada apagará de minha memória quem tu foste outrora, mas quem tu és agora já matou-o. E sim, eu tinha a resposta. Mas a verdade é que dessa vez a pergunta era outra. E eu sei agora que tua presença, meu bem, não perdoará a tua tão maçante ausência. E que o fim, o nosso fim, já dava as caras há muito tempo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Que venham os dias de sol

Sim, eu sinto sua falta. Ainda me encontro remoendo-me em lembranças de vez quando. Sim, é claro que ainda te amo. Nem eu esperava que um dia de sol me faria olvidar todos os momentos que criei pra nós entre as suas meias palavras. 

Arriscarei dizer que gostava das suas conversas, até certo ponto. Gostava de saber que havia me escolhido pra mostrar o rosto, este tão cheio de cicatrizes. E também gostava de saber que me achava inteligente o suficiente para abordar certos assuntos, alguns até um pouco malucos, devo dizer. Sinto falta disso, se por nenhum outro motivo, por estar farta de conversa de academia. Estas que não dependem do lugar, mas da companhia. Existem muito mais pessoas de academia, que frequentadores dela em si. Conversas vazias, cabeças vazias. E nem preciso me preocupar com minhas palavras, afinal estes a quem me refiro nunca lerão este texto.


Enfim, ainda te amo, e ainda acredito naquele que conheci outrora, que viveu ou vive em você. Mas agora também estou farta dele. Farta dessa covardia que o impede de voltar, e de cumprir suas promessas. Farta de esperar...

Não será fácil esquecê-lo, mas tampouco irei espera-lo. Não dessa vez, não mais... 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Devaneios

Não achei tão interessante mas dei uma chance. A verdade é que dou chances a qualquer coisa. A um livro, a uma série, a uma pessoa, amigo ou não. Dou infinitas chances a qualquer coisa que respire, ou que me faça respirar entrecortado. Que faça meu coração bater mais acelerado. Que traga um pouco de vida à essa alma insípida.

Dei infinitas chances a você, porque essa sou eu, não porque esse é você. Amo-te pelo que fomos, não pelo que somos. Mas amo-te de qualquer forma, pelos motivos desconhecidos ou não que forem. Amo-te com toda a força dessa alma, com todo o calor desse coração, e desse corpo que te abraça, que te amassa, que te ama.

Amo-te presença ou ausência. Amo-te enfim...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Se quer algo bem feito, faça.

Ando estado ausente, e não me refiro ao blog. Apesar deste também estar um pouco esquecido. E minha vida não está exuberantemente ocupada para que possa usar isso como desculpa. Mas de qualquer forma ando ausente, ando quieta.

Evito pessoas e conversas, evito possíveis perguntas, e as que respondo, o faço insossamente, sem vontade, fugindo até. Isso me faz pensar naqueles que estão a lutar por mim, a perguntar-me o que não quero responder, a procurar-me. Indago, quanto tempo serão capazes disso? Qual o tamanho de sua força? Não digo que os estou testando, longe de mim, mas veja bem que fui a única a continuar lutando por ti, querido. De quanto eles serão capazes?

A quê se submeterão para evitar o meu silêncio, essa porta que se abre? Farei o possível para fugir dela, pois já não sei se haverão outras forças que não as minhas a lutar por mim.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Eterna desobediente

Tu passaste por aquela porta e eu pude sentir meu amago contraindo-se, revoltando-se. Parte de mim queria levantar-se e ir embora, sem medir consequências, mesmo ciente da estranheza daquele ato já que havia chegado há dez minutos. A outra parte já havia corrido até tu, abraçando-o, acolhendo-o...

Enfim não me mexi, fiquei presa, estática. Foste embora antes que eu percebesse, sob aquela chuva de gelo. Parte de mim quis seguir-te, mas já podes perceber que não sigo nenhuma de mim...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Percepções tardias

E aqui estou eu. A jogar-me em outros braços, em outros abraços. A procurar por afagos de outrem que me distraiam nessa noite fria. E nessa chuva que pela primeira vez me desconforta. 

Sim, ponha suas mãos em mim. Já não me incomoda...

E sei agora que bebo pra esquecer. Não tenho certeza o que. Se quero esquecer você, ou se quero esquecer-me. Se eu quero esquecer a vida, ou apenas essa chuva. Ou apenas essa noite.

E eu não te esqueço, meu bem, eu não te esqueço. Não direi que enquanto ele me beijava eu pensava em ti. Mas quando nos abraçamos, naquele quarto escuro e de olhos fechados, eu pude imaginar-te até quase tornar-te tangível. Eu pude sentir teu cheiro e ouvir tua voz. Eu pude enfim, aninhar-me em teus braços como nunca os tive, como sempre os quis.

Amo-te, só tenho isto a dizer...
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