quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Eterna desobediente

Tu passaste por aquela porta e eu pude sentir meu amago contraindo-se, revoltando-se. Parte de mim queria levantar-se e ir embora, sem medir consequências, mesmo ciente da estranheza daquele ato já que havia chegado há dez minutos. A outra parte já havia corrido até tu, abraçando-o, acolhendo-o...

Enfim não me mexi, fiquei presa, estática. Foste embora antes que eu percebesse, sob aquela chuva de gelo. Parte de mim quis seguir-te, mas já podes perceber que não sigo nenhuma de mim...

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