terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cheiro de roupa lavada, cloro, amaciante. Calor inebriante que espalha odores pelo concreto de sua alma, mas que não acalma-a, não a deixa dormir, nem acordar tampouco. Fica zonza e sonolenta. Não consegue pensar e nem esquecer. Briga, grita, o rosto se avermelha e perde a razão. E o cheiro do alcool já lhe chama, mesmo ela sabendo que não há odor algum...

Umidade desconfortável que lembra daqueles sonhos afogados, submersos em nitrogênio para não serem deteriorados. Mas que importa, não são esquecidos nem vividos. São memórias desagradáveis. Começam bem, é verdade, mas o fim é sempre deplorável... 

Se levanta e vai, homem, nada te impediu da última vez.

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