Eu julguei-o muito facilmente por este ato. Inglório, torpe. Talvez nem deixe de ser, apenas porque o cometi também. Mas ao menos deixo de culpa-lo cheia de ignorância como fiz antes. Todo o resto ainda o torna desprezível, mas não este ato. E essa consciência não me fará voltar, não mudará nada.
Se me dirigir a palavra novamente, hei de sangrar-lhe o nariz e tirar-lhe o ar dos pulmões. E enfim socar-lhe os rins. Não é o suficiente, considerando o que me fez, mas matá-lo tiraria também o seu sofrimento. Não serei eu a fazê-lo. O merece mais que eu.
O ciclo completou-se, o sino deu as doze badaladas, e a carruagem transformou-se em abobora. Hei de acostumar-me com a ausência de finais felizes.
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