sábado, 24 de dezembro de 2011

Somos muito diferentes. Sabes que até já acreditei nisso? Contudo, percebe como fomos parecidos esse ano? Ambos em algum momento abrimos nossos corações, ambos mentimos e omitimos informações, ambos demos pra trás por medo. 

Te culpei muito tempo por isso sem perceber que havia feito a mesma coisa. Em nenhum momento eu lhe disse que te amava. Dei a entender, claro, mas nunca disse. E eu bem sei que isso faz diferença. Quando não havia mais nada há ser dito, eu não disse, eu omiti. Eu senti medo. Autopreservação idiota!

Talvez realmente não devesses confiar em mim. Precisas de alguém que não sinta medo de dizer "Eu te amo", que não sinta medo de admitir. Alguém forte que tenha certeza do que quer.

Eu posso não saber o que fizeste no fim de semana passado ou quais são todos os teus amigos. Posso não saber tua altura nem tua cor preferida.

Eu não conheço os fatos, querido, mas conheço tua alma. Conheço teus receios, tua dor. Conheço-te como ninguém e jamais te deixarei convencer-me do contrário novamente. Eu acredito em você e sei que é capaz de coisas tão grandiosas. Sai da caverna, meu bem. Para de assistir às sombras e age. E chora, e ri, e sente e enfim, vive.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ir ao Fundo Ir ao Topo