Lá em cima, bem alto no céu, ainda que eu não pudesse sentir no rosto, havia uma ventania, e outra ainda em meu coração. Tudo dentro de mim está rápido demais pra que eu entenda. Pra que eu realmente assimile o que está acontecendo. Quero tantas coisas e na verdade talvez, eu não queira realmente nada. Encontro-me aqui presa às correntes...
E se bem reparar, elas também não são livres. Açoitadas constantemente pelo vento frio, rude ou obrigadas a ficar quando a única coisa que gostariam é ir embora, ou deixar-se cair sobre as almas frias desses corpos quentes que vivem a se auto-destruírem e quando isso não basta, destruírem os únicos corações mornos que ainda restam neste mundo.
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