quinta-feira, 24 de novembro de 2011

27/09/2011

Eu me sinto caindo mais uma vez. O que fazer quando a única constância da sua vida é a irritação e a dor de cabeça? Estou dilacerada, como pude achar que estava bem em querer essa dor física? Posso ser tão cega quanto você, talvez tenhamos muito em comum.


E hoje, não se dirigiu a mim, não olhou nos meus olhos, não disse uma palavra sequer. É como se jogasse ácido nas minha feridas, excruciante.

Como você pôde mentir pra mim? Por tudo o que você disse, se realmente não há motivos pra mentir aqueles meses, se aquilo foi real, ao menos por esses tempos eu merecia mais. Como pôde ser capaz de dizer que nada mudaria, se tudo mudou, tudo. Prometeu que não mudaria seu comportamento, mas veja você, veja em que nos transformamos. 

Por tudo aquilo eu merecia ao menos a sua sinceridade. Sei que é covarde, mas eu merecia isso. Um toque, um "sinto muito" que fosse. Apenas pra eu entender, que não há nada, que não há esperanças. Mas nem disso foi capaz.

Você disse que eramos amigos, disse que confiava em mim, disse que eu o ajudava. Eu não imaginei tudo aquilo, você mentiu, e agora está se omitindo.

E mais uma vez me apaixonei por um ser fraco, e mais ma vez tenho de recolher meus próprios destroços, aqueles pedaços de mim, nos quais nem me reconheço mais. Mais uma parte de mim perdida, mais uma desilusão, mais uma desiludida solta no mundo.

E ainda assim, você não consegue ser sincero, por um minuto que seja. Veja, será rápido, prometo que não vai doer nada. Apenas diga aquilo que eu preciso tanto ouvir. Não posso continuar sem isso. Não posso continuar, enfim.

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